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umas de muitas maravilhas do RIO DE JANEIRO,SEJA BEM VINDO.!

 

1 - Pão de Açúcar - Marca registrada da Cidade do Rio de Janeiro,o Morro do Pão de Açúcar possui idade superior a 600 milhões de ano e é uma montanha despida de vegetação, em sua quase totalidade. É um bloco único de uma rocha proveniente do granito, que sofreu alteração por pressão e temperatura.

Contudo, na parte de baixo, é circundado por uma vegetação característica do clima tropical, especificamente um resquício de Mata Atlântica com espécies nativas, que em outros pontos da vegetação litorânea brasileira já foram extintas.

Há várias versões históricas a respeito da origem do nome Pão de Açúcar. Segundo o historiador Vieira Fazenda, foram os portugueses que deram esse nome, pois durante o apogeu do cultivo da cana-de-açúcar no Brasil (século XVI e XVII), após a cana ser espremida e o caldo fervido e apurado, os blocos de açúcar eram colocados em uma forma de barro cônica para transportá-lo para a Europa, que era denominada pão de açúcar. A semelhança do penhasco carioca com aquela forma de barro teria originado o nome.
O morro teve, ao correr do tempo, cronologicamente, os seguintes nomes: “Pau-nh-açuquã” da língua Tupi, dado pelos Tamoios, os primitivos habitantes da Baía de Guanabara, significando “morro alto, isolado e pontudo”; “Pot de beurre” dado pelos franceses invasores da primeira leva; “Pão de Sucar” dado pelos primeiros colonizadores portugueses; “Pot de Sucre” dado pelos franceses invasores da segunda leva. Na anterior ortografia da Língua Portuguesa, “Pão de Assucar”, era com ss.

O nome Pão de Açúcar generalizou-se, a partir da segunda metade do século XIX, quando o Rio de Janeiro recebeu as missões artísticas do desenhista e pintor alemão Johann Moritz Rugendas e do artista gráfico francês Jean Baptiste Debret que, em magníficos desenhos e gravuras, exaltaram a beleza do Pão de Açúcar.

Como todo monumento antigo, o Pão de Açúcar também possui suas lendas.
Uma figura com 200 metros de extensão, que se pode observar na montanha do Pão de Açúcar, é semelhante a silhueta de um ancião chamado Guardião da Pedra. Segundo uma versão lendária, esta figura seria São Pedro abraçando a pedra do Pão de Açúcar, que representaria a Igreja. Acima de sua cabeça pode-se observar um solidéu - barrete privativo dos bispos - e Pedro foi considerado o bispo dos bispos. A imagem também ostenta uma longa veste talar usada habitualmente pelos sacerdotes hierárquicos e São Pedro foi o primeiro chefe da Igreja de Cristo. Às 11 horas podemos avistar uma sombra na cavidade da pedra, com cerca de 120m de altura, formando a silhueta de um pássaro pernalta, chamado Íbis do Pão de Açúcar. Na mitologia egípcia há uma imagem da humanidade como um gigante deitado tendo aos pés, acorrentada, a Íbis (Fênix), o pássaro sagrado do Egito.

Como o relevo carioca, visto do oceano, apresenta a silhueta montanhosa de um gigante deitado - onde o queixo é a Pedra da Gávea, o tronco é o Maciço da Tijuca e o pé é o Pão de Açúcar - nasceu a versão de que egípcios teriam estado no Rio de Janeiro, muito antes do nascimento de Cristo, e se inspirado no gigante deitado das montanhas cariocas para conceber a sua imagem mitológica. Nesse caso, teriam sido os antigos egípcios os primeiros turistas vindos ao Brasil.

O Pão de Açúcar, por sua forma de ogiva, pela localização privilegiada, pela presença na história da cidade, pelo original acesso ao seu cume, é um marco natural, histórico e turístico da Cidade do Rio de Janeiro. Marco natural, porque pela própria natureza, o pico do Pão de Açúcar está na entrada da Baía de Guanabara, sendo referência visual para os navegadores que, do mar ou do ar, o procuram por estar localizado na periferia da cidade.

Marco histórico, porque aos seus pés, Estácio de Sá, em 1º de março de 1565, fundou a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Estácio de Sá chegou ao Rio de Janeiro em 28 de fevereiro de 1565 e no dia 1º de março lançou os fundamentos da cidade, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, por ser local de mais fácil defesa. O local permitia, não só a observação de qualquer movimento de entrada e saída de embarcações da baía, como facultava a visão interna de todos os possíveis invasores.

Marco turístico, porque a inauguração do teleférico do Pão de Açúcar, em 1912, projetou o nome do Brasil no exterior. O teleférico do Pão de Açúcar foi o primeiro instalado no Brasil e o terceiro no mundo, alavancando o desenvolvimento do turismo nacional. Não é à toa que é chamado de a Jóia Turística da Cidade Maravilhosa.

2 - Ilha Grande, Angra dos Reis -

 A maior ilha da baía de Angra dos Reis tem 193 quilômetros quadrados de pura beleza. A natureza, quase intocada, oferece enseadas, rios, cachoeiras e excelentes pontos para a prática do mergulho.
O astral rústico faz da ilha um contraponto à agitação de Angra dos Reis. Não há automóveis na região e o epicentro é a Vila do Abraão, onde estão concentradas a maioria das pousadas e restaurantes. As melhores maneiras de explorar a Ilha Grande são a pé - há dezenas de trilhas que levam a cenários paradisíacos, como a praia de Lopes Mendes - e de barco, com paradas obrigatórias na Lagoa Azul, tomada de peixes coloridos; e no Saco do Céu, onde ficam os melhores restaurantes de frutos do mar da baía. Há barcos saindo diariamente de Angra e de Mangaratiba. 

3 - Jardim Botânico -

 Aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais: foi com este objetivo que, em 13 de junho de 1808, foi criado o Jardim de Aclimação por D. João, Príncipe Regente na época, e mais tarde, D. João VI. Com a ameaça da invasão das tropas de Napoleão Bonaparte em Portugal, a nobreza portuguesa mudou-se para o Brasil e instalou a sede do governo no Rio de Janeiro. Entre outros benefícios, a cidade ganhou uma Fábrica de Pólvora, construída no antigo Engenho de Cana de Açúcar de Rodrigo de Freitas.

Encantado com a exuberância da natureza do lugar, aí D. João instalou o Jardim, que em 11 de outubro do mesmo ano, passou a Real Horto. Por um erro histórico, acreditava-se que as primeiras plantas tinham sido trazidas do Jardim Gabrielle, de onde vieram muitas plantas, principalmente durante as guerras napoleônicas. Porém o Jardim Gabrielle era nas Guianas e as primeiras plantas que chegaram aqui vieram, na verdade, das ilhas Maurício, do Jardim La Pamplemousse, trazidas por Luiz de Abreu Vieira e Silva, que as ofereceu a D. João. Entre elas, estava a Palma Mater.

 

Aberto à visitação pública após 1822, o Jardim teve muitos visitantes ilustres: Einstein, a Rainha Elisabeth II, do Reino Unido, e muitos outros.

 

Vários naturalistas e administradores contribuíram para a trajetória do Jardim Botânico, como: Frei Leandro, Serpa Brandão, Cândido Baptista de Oliveira, Custódio Serrão, Karl Glasl, João Barbosa Rodrigues, Pacheco Leão, Campos Porto, João Geraldo Kuhlmann e o atual presidente Liszt Vieira

 




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